ROMANOS
1:1-32
1Paulo,
servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de
Deus, 2o qual foi prometido por ele de antemão por meio dos seus profetas nas
Escrituras Sagradas, 3acerca de seu Filho, que, como homem, era descendente de
Davi, 4e que mediante o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com
poder, pela sua ressurreição dentre os mortos: Jesus Cristo, nosso Senhor. 5Por
meio dele e por causa do seu nome, recebemos graça e apostolado para chamar
dentre todas as nações um povo para a obediência que vem pela fé. 6E vocês
também estão entre os chamados para pertencerem a Jesus Cristo.
7A
todos os que em Roma são amados de Deus e chamados para serem santos:
A
vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
PAULO ANSEIA VISITAR A IGREJA EM ROMA
8Antes
de tudo, sou grato a meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vocês, porque
em todo o mundo está sendo anunciada a fé que vocês têm. 9Deus, a quem sirvo de
todo o coração pregando o evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como
sempre me lembro de vocês 10em minhas orações; e peço que agora, finalmente,
pela vontade de Deus, me seja aberto o caminho para que eu possa visitá-los.
11Anseio
vê-los, a fim de compartilhar com vocês algum dom espiritual, para fortalecê-los,
12isto é, para que eu e vocês sejamos mutuamente encorajados pela fé. 13Quero
que vocês saibam, irmãos, que muitas vezes planejei visitá-los, mas fui
impedido até agora. Meu propósito é colher algum fruto entre vocês, assim como
tenho colhido entre os demais gentios.
14Sou
devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. 15Por
isso estou disposto a pregar o evangelho também a vocês que estão em Roma.
16Não
me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. 17Porque no evangelho é
revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como
está escrito: “O justo viverá pela fé”.
A IRA DE DEUS CONTRA A HUMANIDADE
18Portanto,
a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens
que suprimem a verdade pela injustiça, 19pois o que de Deus se pode conhecer é
manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20Pois desde a criação do
mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina,
têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de
forma que tais homens são indesculpáveis; 21porque, tendo conhecido a Deus, não
o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos
tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se. 22Dizendo-se
sábios, tornaram-se loucos 23e trocaram a glória do Deus imortal por imagens
feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes
e répteis.
24Por
isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu
coração, para a degradação do seu corpo entre si. 25Trocaram a verdade de Deus
pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do
Criador, que é bendito para sempre. Amém.
26Por
causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram
suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. 27Da mesma
forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se
inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes,
homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua
perversão.
28Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. 29Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, 30caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; 31são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis. 32Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam.
ENTREM PELA PORTA ESTREITA
POIS LARGA É A PORTA
E AMPLO O CAMINHO
QUE LEVA À PERDIÇÃO
E SÃO MUITOS OS QUE
ENTRAM POR ELA
"NÃO FOSTES CRIADOS
PARA VIVER COMO BESTAS
MAS PARA PERSEGUIR
A VIRTUDE E O
CONHECIMENTO"
O ódio do bem
O conluio do bem
A mentira do bem
A dissimulação do bem
A perseguição do bem
A calúnia do bem
A traição do bem
A sabotagem do bem
A corrupção do bem
O roubo do bem
A feitiçaria do bem
Os demônios do bem
O satanismo do bem
NOOOOSSA
Que maravilha
Quanta bondade!!!
Raça de víboras
Vocês amaram mais as trevas
Do que a luz!!!
EDUCAÇÃO SEM REFLEXÃO
É PURA ESQUERDOPATIA
Os acadêmicos e universitários
De mente científica
Analítica
E muito questionadora
Negam radicalmente
A existência de Deus
Em contrapartida
Acreditam cegamente
Na inocência do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva
A alma mais honesta
Do Brasil
Não é bom
Para a saúde mental
Dos educadores
E muito menos
Para o desenvolvimento
Cognitivo comportamental
Dos educandos
Transgredir
A veracidade dos fatos
Infringir
O raciocínio lógico
Violar
O senso crítico
E por fim
Censurar
A liberdade de expressão
Não obstante
Por que insistir estupidamente
Com a ideologia comunista
Ou pedagogia marxista
(Doutrinação)
Uma vez que
Intrinsecamente
Moralmente
E factualmente
Não é capaz de
Transformar
Iluminar
E libertar
O próprio
Revolucionário???
Eis o cúmulo do absurdo:
Insistir com uma revolução
Que não revoluciona
O próprio revolucionador
Sejamos francos e diretos:
Ou é muita burrice
Ou é muita canalhice
O ateísmo e o materialismo
São filhos do erro e da ignorância
Da imoralidade e da corrupção
O marxismo
O comunismo e o socialismo
Com outras palavras
A inveja, a ganância e a trapaça
São três atitudes mentais
Incompatíveis
Com a realização
Do reino dos céus
Em Deus, o culto racional
Não há dialética da falsidade
Dissimulação e hipocrisia
Porém a revelação sublime
Do Espírito da Verdade
É óbvio e indiscutível
Para qualquer pessoa sensata
Que o fim do conflito
Entre o opressor e o oprimido
A velha luta de classes
Se dará unicamente
Com o advento
Da gestação
Do Homem Novo
Mas para que este evento
De natureza crística ocorra
É indispensável e urgente
Estabelecer o autoconhecimento
Como base para a educação
A educação
Sem o conhecimento de si mesmo
Se não for um vergonhoso
Pão-com-mortadela
(Militância política)
É sem sombra de dúvida
Um edifício belo e grandioso
Todavia sem nenhum alicerce
(Ativismo judicial)
"E desceu a chuva
E correram rios
E assopraram ventos
E combateram aquela casa
E caiu
E foi grande a sua queda"
CARINHOSAMENTE E
COM INFINITO AMOR
A TODES QUERIDES AMIGUES
O Terrível Adestrador
"A instrução ensina o homem a descobrir as leis da natureza, isto é, a ciência; mas a educação leva o homem a criar valores dentro de si mesmo."
Huberto Rohden
Coleção Filosofia Universal
https://drive.google.com/file/d/1NOlafedLXA5j-bIe3np6MVCInkWK2ENp/view?usp=sharing
O Espírito da Filosofia Oriental05.09.2019
Coleção Filosofia do Evangelho
O Triunfo da Vida sobre a Morte
Coleção Filosofia da Vida
https://drive.google.com/file/d/18rw25pak8pVRQabczLMUg7Jcyhczj3zI/view?usp=sharing
Porque Sofremos
https://drive.google.com/file/d/1JkQCwC-IPc2DF6wraxl2oc7sP7DyoGJ4/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/14uvx4sM4gIdJ2hp-RvLkzHRAY2iyzgx4/view?usp=sharing
Luzes e Sombras da Alvorada20.08.2019
https://drive.google.com/file/d/1xriXdfOPFhFCEfqDczAPyjx11_oqlyab/view?usp=sharing
Rumo à Consciência Cósmica16.09.2019
https://drive.google.com/file/d/1J2D8ZisXRNdsWXIp8QOAAxcqRGUYzSsK/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1blCOxiQ6IhREY6MKii2kkiO6HC83og7n/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/13DWoDZNdS6B4FuzhjV8jWOQxd7yBHcuI/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1DqUyNlkfO6qADFfYevs1b_38OyFPKC5H/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/0B6bn6CL5zMVZaE5kdnBYVlMxeUU/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/0B6bn6CL5zMVZMkxCdlNmVVctZ00/view?usp=sharing
Em Espírito e Verdade*
https://drive.google.com/file/d/0B6bn6CL5zMVZWkhNNnNHQjVYRU0/view?usp=sharing
Novo Testamento NOVO!!! 29.05.2021
https://drive.google.com/file/d/1nEsZ8zxtZU42M8Q48Z7_RAC593F8i5kp/view?usp=sharing
Primeira Epístola de São Pedro NOVO!!! 23.06.2020
Segunda Epístola de São Pedro NOVO!!! 23.06.2020
Primeira Epístola de São João NOVO!!! 25.06.2020
https://drive.google.com/file/d/1SijzKDMkw9qaWn6KVQxzoMGN-NxfU1UM/view?usp=sharing
Segunda e Terceira Epístola de São João NOVO!!! 26.06.2020
Coleção Mistérios da Natureza
https://drive.google.com/file/d/19HMkP2D92uvR4ejEqAEVkYgB5Y0HKNx7/view?usp=sharing
Coleção Biografias
https://drive.google.com/file/d/13Q5KVS-fyD6zfnKh1iIUBzVrJA11YXOI/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1aFJjdxh64TioWJqHiRCcXm7bFWhmKxuX/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1w--MzP_HSGmllizC4Ta3l5mp6m_Gv1XY/view?usp=sharing
Coleção Opúsculos
https://drive.google.com/file/d/1xpnPQ4eULYdYnZMn0Imb0SBwsOfr-0ao/view?usp=sharing
Pelo Prestígio da Bíblia
Swami Sivananda - O Poder do Pensamento pela Ioga NOVO!!! 08.12.2019
Zoraida H. Guimarães - Um Pilar de Luz no Cosmo - Huberto Rohden NOVO!!! 18.12.2019
Hazrat Inayat Khan - Filosofia, Psicologia e Misticismo NOVO!!! 15.02.2020
Rudolf Steiner - A Arte da Educação I
Rudolf Steiner - A Arte da Educação II
Rudolf Steiner - A Arte da Educação III
Rudolf Steiner - A Ciência Oculta
https://drive.google.com/file/d/120sGSxpAwj5BS0p0coM2xC1yerJVBdFr/view?usp=sharing
Rudolf Steiner - A Eterização do Sangue
Rudolf Steiner - Andar, Falar, Pensar
https://drive.google.com/file/d/1LZSUzIEXE78XPdsh_18qfQn3gxyi969G/view?usp=sharing
Rudolf Steiner - Educação na Puberdade (O Ensino Criativo)
Rudolf Steiner - O Evangelho Segundo Marcos
https://drive.google.com/file/d/1GoyRxMYXAIDklY2H9GIrOw_1_LfyeNg3/view?usp=sharing
Rudolf Steiner - O Portal da Iniciação
https://drive.google.com/file/d/1IpCLLl48xW11zqHm4sMVmizlqM8KVtnI/view?usp=sharing
Rudolf Steiner - Verdade e Ciência
https://drive.google.com/file/d/1X8AcbL6diGuwa3tlXdMaufEsOS_fefYH/view?usp=sharing
Trigueirinho - A Energia dos Raios em Nossa Vida
Trigueirinho - Hora de Crescer Interiormente
Trigueirinho - Caminhos para a Cura Interior
Trigueirinho - O Novo Começo do Mundo
Trigueirinho - A Nave de Noé
Trigueirinho - Aos que Despertam
Trigueirinho - O Livro dos Sinais
Trigueirinho - Viagem por Mundos Sutis
Paramhansa Yogananda
Yogananda - Como Ser Feliz o Tempo Todo
Ramatís
Obras psicografadas por Hercílio Maes
Ramatís - 03 - A Vida Além da Sepultura
https://drive.google.com/file/d/0B6bn6CL5zMVZVHFWYk8yN1Q4Sms/edit?usp=sharing
Ramatís - 04 - A Sobrevivência do Espírito
https://drive.google.com/file/d/0B6bn6CL5zMVZQmdwQWpGZjVuRVk/edit?usp=sharing
Ramatís - 05 - Fisiologia da Alma
https://drive.google.com/file/d/0B6bn6CL5zMVZOWJVZFpOMUVxVWc/edit?usp=sharing
Ramatís - 06 - Mediunismo
https://drive.google.com/file/d/0B6bn6CL5zMVZcGEySUIxYWhXZGM/edit?usp=sharing
Ramatís - 07 - Mediunidade de Cura
Ramatís - 08 - O Sublime Peregrino
Ramatís - 09 - Elucidações do Além
Ramatís - 10 - A Missão do Espiritismo
Ramatís - 11 - Magia de Redenção
Ramatís - 12 - A Vida Humana e o Espírito Imortal
Ramatís - 13 - O Evangelho à Luz do Cosmo
Ramatís - 14 - Sob a Luz do Espiritismo
Obras psicografadas por América Paoliello Marques
Ramatís - 15 - Mensagens do Grande Coração
https://drive.google.com/file/d/0B6bn6CL5zMVZQ21EUEhoOUlJQ2c/edit?usp=sharing
Ramatís - 16 - Brasil, Terra de Promissão
https://drive.google.com/file/d/0B6bn6CL5zMVZZnVEY3BndmJtV0E/edit?usp=sharing
Ramatís - 17 - Jesus e a Jerusalém Renovada
Ramatís - 18 - Evangelho, Psicologia, Ioga
Ramatís -19 - Viagem em Torno do Eu
Obras psicografadas por Maria Margarida Liguori
Ramatís - 20 - Momento de Reflexão Vol. 1
Ramatís - 21 - Momento de Reflexão Vol. 2
Ramatís - 22 - Momento de Reflexão Vol. 3
Ramatís - 23 - O Homem e o Planeta Terra
Ramatís - 24 - O Despertar da Consciência
Ramatís - 25 - Jornada de Luz
Ramatís - 26 - Em Busca da Luz Interior
Obra psicografada por Beatriz Bergamo
Obras psicografadas por Marcio Godinho
Ramatís - 28 - As Flores do Oriente
Ramatís - 29 - O Universo Humano
Ramatís - 30 - Resgate nos Umbrais
Obra psicografada por Hur Than De Shidha
Obras psicografadas por Norberto Peixoto
Ramatís - 33 - Chama Crística
Ramatís - 34 - Samadhi
Ramatís 40 - Diário Mediúnico
Ramatís - 41 - Mediunidade e Sacerdócio
Ramatís - 42 - O Triunfo do Mestre
W. W. da Matta e Silva
W. W. da Matta e Silva - Umbanda e o Poder da Mediunidade
W. W. da Matta e Silva - Umbanda de Todos Nós
Helena P. Blavatsky
Ísis Sem Véu
VOLUME I - CIÊNCIA I
Prefácio
Capítulo 1 - Coisas Velhas com Nomes Novos
Capítulo 2 - Fenômenos e Forças
Capítulo 3 - Condutores Cegos dos Cegos
Capítulo 4 - Teorias a Respeito dos Fenômenos Psíquicos
Capítulo 5 - O Éter ou Luz Astral
Capítulo 6 - Fenômenos Psicofísicos
Capítulo 7 - Os Elementos, os Elementais e os Elementares
Capítulo 8 - Alguns Mistérios da Natureza
VOLUME II - CIÊNCIA II
Capítulo 9 - Fenômenos Cíclicos
Capítulo 10 - O Homem Interior e Exterior
Capítulo 11 - Maravilhas Psicológicas e Físicas
Capítulo 12 - O Abismo Impenetrável
Jorge Elias Adoum
Jorge Adoum - As Chaves do Reino Interno
Jorge Adoum - A Magia do Verbo ou o Poder das Letras
Jorge Adoum - Poderes ou o Livro que Diviniza
Jorge Adoum - Rumo aos Mistérios
Jorge Adoum - O Reino ou o Homem Desvendado
Santiago Bovisio
Curso 3 - Vida Interior
https://drive.google.com/file/d/1vSNP3yJ0Tu_AHxjR5auOrsWCp3wUJkP8/view?usp=sharing
Curso 4 - Vida Espiritual de Cafh
Curso 11 - Cerimoniais, Orações e Hinos
Curso 13 - A Ascética da Oração
https://drive.google.com/file/d/1MC_xeRmbNKPaB17RnRCab0vC-xDQKffY/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1XT8VJPIv8lhJX4njrHFjs-Qr-QCn3ubp/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1H4LTTAKbq3HDPjgVRilln35sXwJo34B3/view?usp=sharing
Curso 17 - A Vocação Contemplativa
https://drive.google.com/file/d/1C11g77AqXzkvvYcOVd_uv5iV5cLoQZ4R/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1IKh-tVZRdJ3ugpAEcY9CoWgJG5Nbbj0a/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1VZw6f6PVkmtA5zsBCmUE62XSCvynEsaR/view?usp=sharing
Curso 22 - Métodos de Meditação
Curso 26 - História das Ordens Esotéricas
https://drive.google.com/file/d/1VES1iKFAHs5XF-lYx3ResxZOvebl5cLn/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1NfPTaEDLDEVQAVrPm1QHmF2G35qQOpHR/view?usp=sharing
Curso 31 - Teologia
https://drive.google.com/file/d/1euj9HCZGfWgU_7orZrGuQ5UInli1FU6M/view?usp=sharing
Curso 36 - O Devenir
Curso 37 - A Ciência da Vida
Curso 38 - A Aura Astral
Curso 39 - O Sistema Planetário
Curso 41 - As Rodas Etéreas
Curso 42 - Exercícios Mágicos
Curso 44 - Superiores de Comunidade
Curso 45 - Intimidade dos Perfeitos
Curso 46 - Interpretação para Ordenados de Comunidade
https://drive.google.com/file/d/1rKH8UBo6Peoir6s69V-vCo39peDtgWxf/view?usp=sharing
Curso 47 - Conferencias de Embalse
Francisco Cândido Xavier
Obras ditadas pelo espírito André Luiz
Chico Xavier - 1 - Nosso Lar
Chico Xavier - 2 - Os Mensageiros
Chico Xavier - 3 - Missionários da Luz
Chico Xavier - 4 - Obreiros da Vida Eterna
Chico Xavier - 5 - No Mundo Maior
Chico Xavier - 6 - Libertação
Chico Xavier - 7 - Entre a Terra e o Céu
Chico Xavier - 8 - Nos Domínios da Mediunidade
Chico Xavier - 9 - Ação e Reação
Chico Xavier - 10 - Evolução em Dois Mundos
Chico Xavier - 11 - Mecanismos da Mediunidade
Chico Xavier - 12 - Sexo e Destino
Chico Xavier - 13 - E a Vida Continua
Mabel Collins - Luz no Caminho
Krishnamurti - Aos Pés do Mestre
Papus
Papus - A Pedra Filosofal
https://drive.google.com/file/d/0B6bn6CL5zMVZME41ZDhSaS1HSVE/view?usp=sharing
Papus - A Reencarnação
Papus - Como Está Constituído o Ser Humano
O que é a Revolução WOKE que AVANÇA sobre o mundo DESCRISTIANIZADO?
https://www.youtube.com/watch?v=dAAq3Z5nVRU
Pessoas que se identificam como cães fazem protesto: IDEOLOGIA das ESPÉCIES
Infiltração na IGREJA: REPRESENTANTE do Brasil no SÍNODO em ROMA usa linguagem "inclusiva"
https://www.youtube.com/watch?v=PZ8ZVisVCGU
MST doutrina CRIANÇAS para o COMUNISMO
https://www.youtube.com/watch?v=u1fsWPnIWq0
HAMAS diz que CONQUISTARÁ ROMA e ANIQUILARÁ ISRAEL
https://www.youtube.com/watch?v=vfg615BgOXY
SATANISMO cresce no BRASIL: "IGREJA LUCIFERIANA" usa CRUZ INVERTIDA e zomba da QUARESMA
https://www.youtube.com/watch?v=MXcZcL5gj9c
PADRE em DEFESA do TERROR
https://www.youtube.com/watch?v=tGyf9DnNY9A&t=2s
BALANÇO do SÍNODO DA SINODALIDAE 2023! Quais serão os FRUTOS?
https://www.youtube.com/watch?v=2W1oMquAfAE
CARDEAL de São Paulo assusta católicos com PERSEGUIÇÃO à SANTA MISSA
https://www.youtube.com/watch?v=cyx4wZfokQs
O ENEM virou um exame de QI (QUOCIENTE DE IMBECILIDADE)
https://www.youtube.com/watch?v=SE6wsURivJA
E AGORA DOM ODILO?
https://www.youtube.com/watch?v=6iyca49WdG4
A ESQUERDA NÃO QUER A EXISTÊNCIA DE JUDEUS?
https://www.youtube.com/watch?v=ZTZ1_APBfYw
Profanação no Altar da Catedral de Brasília gera indignação: Orquestra Mundana e Pró-Palestina
https://www.youtube.com/watch?v=Bt_NNufqtf8
FILOSOFIA BOVINA
https://www.youtube.com/watch?v=nl4WcGkU5eI&t=6s
PAPA FRANCISCO remove DOM STRICKLAND por ser católico demais!
https://www.youtube.com/watch?v=DW-B6qfrTlw
CONFIRMADO: FRANCISCO É UM DELES! (29 de Agosto de 2019)
https://www.youtube.com/watch?v=8DWn8ESapr8
Escola ou antro de degeneração?
https://www.youtube.com/watch?v=awH1ypjUEBg
CULTO ASTECA dentro de IGREJA na ITÁLIA
https://www.youtube.com/watch?v=ikfzSi9yMHg
ATENÇÃO PAIS: Novo livro DOUTRINA Crianças nos Colégios
https://www.youtube.com/watch?v=QQZpwIqFKRg
CONAE 2024: O PLANO DO GOVERNO PARA EDUCAR SEUS FILHOS
https://www.youtube.com/watch?v=VbbaQ_MBL5w&t=0s
PASSOU DOS LIMITES!!!
https://www.youtube.com/watch?v=xYbPr7iTMsQ
FRATERNIDADE COMUNISTA E LGBTXYZCNBB
https://www.youtube.com/watch?v=3Rw4LMmZ6zY
Seção V
ResponderExcluirAS MÁSCARAS DA CIÊNCIA — FÍSICA OU METAFÍSICA?
Doutrina e Princípio Ocultos em Spiller — Definições científicas da Força — Força e Substância no Ocultismo — Que é a Força? — Os Ocultistas dizem que a Causa da Luz, do Calor, do Som, da Coesão, do Magnetismo, etc., é uma Substância — Os Sete Raios Místicos do Sol — Causas e seus Efeitos — Que é um Átomo? — Os Quarenta e Nove Fogos Originais personificados: sua relação com as Faculdades Psíquicas Humanas e as Potências Químicas e Físicas — O “Princípio Indiviso” do Sistema Filosófico Vishishtâdvaita.
Se na terra existe algo parecido com o progresso, dia virá em que a Ciência terá que renunciar, nolens volens, a idéias tão monstruosas como as de suas leis físicas que se governam a si mesmas, vazias de Alma e de Espírito; e haverá então de voltar-se para as Doutrinas Ocultas. Já o tem feito, sejam quais forem as alterações dos títulos e as edições corrigidas no catecismo científico. Faz agora mais de meio século, verificou-se, comparando o pensamento moderno com o antigo, que a nossa filosofia, apesar de sua aparente divergência com a de nossos antepassados, se compõe tão-só de somas e restos tomados da filosofia antiga e transmitidos gota a gota através do filtro dos antecedentes.
ResponderExcluirEsse fato era bem conhecido de Faraday e de outros cientistas eminentes. Os Átomos, o Éter, a própria Evolução, todas estas noções vieram até a Ciência moderna procedentes de conceitos antigos; todas são baseadas em idéias de povos arcaicos. “Conceitos” que para o profano revestem a forma de alegorias, mas que eram claras verdades ensinadas aos Eleitos durante as Iniciações; verdades que, parcialmente divulgadas pelos escritores gregos, chegaram até os nossos dias.
ResponderExcluirNão quer isso dizer que o Ocultismo houvesse algum dia esposado, sobre a Matéria, os Átomos e o Éter, as mesmas opiniões que se encontram no exoterismo dos escritores clássicos gregos. Aliás, Faraday (se devemos crer no que diz o Sr. John Tyndall) pertencia à escola aristotélica, e era mais agnóstico que materialista. Em seu Faraday, as a Discoverer1, Tyndall nos diz que o grande físico adotava “as velhas reflexões de Aristóteles”, que “se encontram de forma concisa em algumas de suas obras”. Mas Faraday, Boscovitch e todos os mais que vêem nos átomos e nas moléculas “centros de força”, e no elemento correspondente à Força uma Entidade autônoma, talvez estejam bem mais perto da verdade do que aqueles que, atacando-os, atacam ao mesmo tempo a “antiga teoria corpuscular de Pitágoras” — teoria que, seja dito de passagem, nunca passou à posteridade tal como realmente a ensinou o grande filósofo — sob a alegação de que ela se baseia na “ilusão de que os elementos fundamentais da matéria podem ser tomados como entidades distintas e reais”.
ResponderExcluir1. Página 123.
O principal e o mais fatal dos erros cometidos pela Ciência, ao ver dos ocultistas, consiste na idéia de que se possa admitir na Natureza algo que seja matéria morta ou inorgânica. Pergunta o Ocultismo: Há algo morto ou inorgânico que seja capaz de transformar-se ou alterar-se? E acaso existe sob o sol alguma coisa que permaneça imutável ou constante?
ResponderExcluir[Para que alguma coisa esteja morta, é preciso que tenha estado viva em um momento qualquer. Quando, em que período da Cosmogonia? Diz o Ocultismo que nunca a Matéria se acha mais ativa do que quando parece morta. Um bloco de madeira ou de pedra está imóvel e é impenetrável em todos os sentidos. Não obstante, e de facto, suas partículas estão animadas de um movimento vibratório incessante, eterno, tão rápido que, para o olho físico, o objeto parece em absoluto desprovido de movimento; e a distância daquelas partículas entre si, no seu movimento vibratório, é tão grande (visa de outro plano de existência e percepção) como a que separa flocos de neve ou gotas de chuva. Mas, para a ciência física, isto será um absurdo.]
ResponderExcluirEm parte alguma se acha mais bem evidenciado esse falso raciocínio que na obra científica de um sábio alemão, o Professor Philip Spiller. Em seu Tratado de Cosmologia busca o autor demonstrar que:
ResponderExcluir“Nenhum dos constituintes materiais de um corpo, nenhum átomo é originariamente dotado de força por si mesmo; mas cada um desses átomos é absolutamente morto e não tem poder algum inerente para atuar à distância.”2
ResponderExcluir2. Der Weltœther als Kosmische Kraft, p. 4.
Tal asserto, contudo, não impede Spiller de enunciar uma doutrina e um princípio ocultos. Afirma ele a substancialidade independente da Força, e a define como uma “matéria incorpórea” ou substância (unkörperlicher Stoff). Ora, em metafísica Substância não é Matéria; pode-se admitir, no interesse da discussão, que a expressão foi mal escolhida; mas tal se deve à pobreza dos idiomas europeus e, sobretudo, à escassez dos termos científicos. Spiller identifica, então, essa “matéria” com o Æther. Expressa em linguagem oculta, poder-se-ia dizer mais corretamente que aquela “Substância-Força” é o Éter positivo fenomenal sempre ativo, Prakriti; ao passo que o Æther onipresente, que a tudo impregna, é o Númeno do primeiro, a base de tudo, ou Akâsha.
ResponderExcluirStallo, porém, situa-se abaixo de Spiller e de todos os materialistas. É acusado de “desconhecer por completo a correlação fundamental entre Força e Matéria”, a respeito das quais a Ciência nada sabe de positivo. Porque, na opinião de todos os demais físicos, este “semiconceito hipostático” é não somente imponderável mas desprovido de forças coesivas, químicas, térmicas, elétricas e magnéticas, de todas as quais o “Æther”, segundo o Ocultismo, é a Fonte e a Causa.
ResponderExcluirEis porque Spiller, a despeito de todos os seus erros, revela mais intuição que outro qualquer homem de ciência moderno, com exceção, talvez, do Dr. Richardson, o teórico da “Força do Nervo” ou Éter Nervoso, e da “Força Solar e Força Terrestre”3. Porque o Æther, em Esoterismo, é a quintessência mesma de toda energia possível; e é certamente a esse Agente Universal (composto de numerosos agentes) que se devem todas as manifestações da energia nos mundos físicos, psíquico e espiritual.
ResponderExcluir3. Veja-se Popular Science Review, vol. V, pp. 329-334.
Que são, na realidade, a luz e a eletricidade? Como pode a Ciência saber que uma é um “modo de movimento” e a outra um fluido? Por que não se explica a razão de estabelecer-se uma diferença entre elas, já que ambas são consideradas correlações de forças? A eletricidade, dizem-nos, é um fluido imaterial e não molecular, embora Helmholtz seja de opinião diferente; e a prova está em que a podemos engarrafar, acumular e conservar como reserva. Logo, deve simplesmente ser matéria, e não um “fluido” especial. Não é tampouco um “modo de movimento”, pois que dificilmente se poderia armazenar movimento em uma garrafa de Leyden. Quanto à luz, seria um “modo de movimento” ainda mais extraordinário, visto que, “por maravilhoso que pareça, a luz pode (também) armazenar-se realmente para utilização oportuna”, conforme o demonstrou Grove há cerca de meio século.
ResponderExcluir“Tomai uma gravura que tenha sido conservada na escuridão durante alguns dias; deixai-a exposta à plena luz solar, isto é, submetei-a à influência do sol por uns quinze minutos; aplicai-a depois sobre papel sensível, em uma câmara escura. Ao cabo de vinte e quatro horas, ter-se-á a sua impressão sobre o papel, os brancos aparecendo em preto... Não parece que existam limites para a reprodução de gravuras.”4
ResponderExcluir4. Veja-se Correlation of Physical Forces, p. 110.
Que é que aparece fixado, colocado, por assim dizer, no papel? Certamente, o que fixa a coisa é uma Força; mas esta coisa, cujo resíduo permanece sobre o papel, que é?
ResponderExcluirOs nossos homens de ciência sair-se-ão do embaraço por meio de alguns eruditos termos técnicos; mas, que é que é interceptado daquele modo para deixar aprisionada uma pequena parcela de si mesmo sobre cristal, papel ou madeira? É um “movimento” ou é uma “força”? Ou nos dirão que o que permanece não é senão o efeito da Força ou do Movimento? A Força ou Energia é uma qualidade, mas toda qualidade deve pertencer a alguma coisa ou a alguém. Em Física, define-se a Força como “aquilo que modifica ou tende a modificar toda relação física entre os corpos, seja mecânica, térmica, química, elétrica, magnética, etc.” Não é essa Força ou esse Movimento o que fica no papel, quando cessa de atuar a Força ou o Movimento; e, no entanto, algo, que escapa à percepção dos nossos sentidos físicos, foi ali deixado para se tornar, por sua vez, uma causa e produzir efeitos. Que é? Não é Matéria, tal como a define a Ciência, isto é, Matéria em um de seus estados conhecidos. Diria um alquimista que é uma secreção espiritual, e rir-se-iam dele. Mas quando o físico dizia que a eletricidade armazenada é um fluido, ou que a luz fixada sobre o papel é ainda a luz solar, isto era ciência. [Verdade é que autoridades mais recentes repudiaram tais explicações como “teorias desacreditadas”, e passam agora a divinizar o Movimento como seu único ídolo. Mas não é menos verdade que tanto eles como o seu ídolo compartirão um dia sorte igual à de seus antecessores!]
ResponderExcluirO ocultista experiente, que haja comprovado toda a série de Nidânas, de causas e efeitos, que finalmente projetam o seu derradeiro efeito sobre este nosso plano de manifestação; aquele que tenha investigado a Matéria até o seu Númeno, dirá que a explicação do físico equivale a chamar à ira, ou seus efeitos (as exclamações por ela provocadas), uma secreção ou fluido, e ao homem, que é a causa da ira, seu condutor material. Mas, tal como profeticamente observou Grove, aproxima-se rapidamente o dia em que se confessará que as Forças por nós conhecidas não passam de manifestações fenomenais de Realidade a respeito das quais nada sabemos, enquanto que os antigos as discerniam e veneravam.
ResponderExcluirFez ele outra observação ainda mais significativa, que devia constituir-se em divisa da Ciência, ao contrário do que sucede. Sir William Grove disse que:
ResponderExcluir“A Ciência não deveria alimentar desejos nem prevenções. A Verdade deveria ser o seu único objetivo.”
ResponderExcluirO que se vê, em nossos dias, é que os homens de ciência são mais obstinados e fanáticos que o próprio clero. Porque, se realmente não adoram a “Força-Matéria”, que é o seu Deus Ignoto, oficiam em seu altar. E quão desconhecida ela é, pode-se inferir das numerosas confissões dos físicos e biólogos mais eminentes, com Faraday em primeiro plano. Não só disse ele que jamais se atreveria a declarar se a Força é uma propriedade ou uma função da Matéria, mas ainda que não sabia, em verdade, o que se devia entender pela palavra Matéria.
ResponderExcluirTempo houve, acrescentou, em que acreditava saber algo sobre a Matéria. Mas, quanto mais se adiantava na vida, quanto mais estudava com afinco, tanto mais se convencia de sua completa ignorância quanto à natureza da Matéria5.
ResponderExcluir5. Veja-se Electric Science, de Buckwell.
[Essa confissão de incapacidade foi feita, cremos nós, durante um congresso científico reunido em Swansea. Faraday partilhava da opinião de Tyndall, que declara:
ResponderExcluir“À parte a sua força, que sabemos a respeito do átomo? Imaginais um núcleo a que se pode chamar a, e o rodeais de forças a que se pode dar o nome de m; para a minha mente, o a ou núcleo se desvanece, e a substância consiste nos poderes m. E, efetivamente, que idéia podemos formar do núcleo independente de seus poderes? Que pensamento subsiste para fixar a noção de um a independente das forças admitidas?”]
ResponderExcluirOs ocultistas são amiúde mal compreendidos porque, na falta de melhores termos, dão à Essência da Força, considerada sob certos aspectos, o epíteto descritivo de Substância. Ora, os nomes das variedades da Substância, nos diferentes planos de percepção e existência, constituem legião. O Ocultismo oriental possui uma denominação especial para cada classe; mas a Ciência tem um só nome para todas — Substância, como ocorre na Inglaterra, que, segundo um francês espirituoso, foi favorecida com trinta e seis religiões, mas dispõe só de um molho para o pescado. Demais, nem os físicos ortodoxos, nem os seus críticos, parecem estar muito seguros de suas premissas, e confundem tão facilmente os efeitos como as causas. É inexato dizer, como o faz Stallo, por exemplo, que “não se pode compreender melhor a Matéria, nem conceber-lhe a presença positiva no espaço, senão como uma concreção de forças”, ou que “a Força nada é sem a massa, e a massa nada é sem a Força”, porquanto uma é o Númeno, e a outra o fenômeno. Também, quando Schelling disse que:
ResponderExcluir“Não passa de mera ilusão da mente admitir que algo, não sabemos o que, subsista depois de havermos despojado um objeto de todos os seus atributos”6,
ResponderExcluir6. Schelling, Ideen, etc., p. 18.
jamais lhe passou pela idéia aplicar essa observação ao domínio da metafísica transcendental. É verdade que a Força pura não é nada no mundo físico, sendo Tudo no reino do Espírito. Stallo diz que:
ResponderExcluir“Se reduzirmos a zero uma massa sobre a qual atua uma força dada, por pequena que seja, ou, usando termos matemáticos, se a reduzirmos a infinitamente pequena, a consequência será que a velocidade do movimento resultante passa a ser infinitamente grande, e que o “objeto”... não estará, em qualquer momento dado, nem aqui nem ali, mas em toda a parte; que não haverá presença real. É, portanto, impossível construir matéria por meio de uma síntese de forças.”7
ResponderExcluir7. Op. cit., p. 161.
Pode estar certo no mundo fenomenal, tanto mais quanto o reflexo da Realidade Una do mundo supra-sensível apareça como real à estreiteza dos conceitos materialistas. É absolutamente inexato quando se aplica o argumento a coisas pertencentes àquelas esferas que os cabalistas chamam de supramundanas. A suposta Inércia é uma Força, segundo Newton8; e para o estudante das ciências esotéricas é a maior das forças ocultas. Só neste plano de ilusão pode conceber-se um corpo divorciado de suas relações com outros corpos, as que, segundo a física e a mecânica, dão lugar aos seus atributos. Tal separação realmente nunca pode existir, sendo a própria morte incapaz de isolar o corpo de suas relações com as Forças Universais, cuja síntese é a Força Única, a Vida; as relações simplesmente continuam em outro plano. Mas, se Stallo tem razão, que pretende dizer o Dr. James Croll quando, ao falar da “Transformação da Gravidade”, expõe as mesmas idéias sustentadas por Faraday, Waterston e outros? Porque ele diz com muita clareza que a Gravidade
ResponderExcluir8. Princ., Def. III.
“é uma força que do Espaço exterior penetra nos corpos, e que não aumenta quando os corpos se aproximam uns dos outros, como geralmente se supõe; o que sucede é que os corpos passam a um meio onde a força reina com maior intensidade.”9
ResponderExcluir9. Philosophical Magazine, vol. II, p. 252.
Ninguém negará que uma Força, seja a gravidade, a eletricidade ou qualquer outra, que exista fora dos corpos e no Espaço livre — quer se trate do Éter ou do vácuo —, deve ser alguma coisa, e não mera abstração, quando a concebemos independente da massa. De outro modo, dificilmente poderia existir com “intensidade” maior em um lugar e menor em outro. É o que também diz G. A. Hirn em sua Théorie Mécanique de l’Univers, tentando demonstrar:
ResponderExcluir“Que o átomo dos químicos não é uma entidade puramente convencional, ou um simples recurso explicativo, mas que realmente existe; que o seu volume é inalterável, e que, por conseguinte, não é elástico (!!). A Força, portanto, não está no átomo; está no espaço que separa os átomos entre si.”
ResponderExcluirAs opiniões que acabamos de citar, expendidas por dois homens de ciência dos mais eminentes em seus respectivos países, revelam que de nenhum modo é anticientífico falar da substancialidade das chamadas Forças. Sujeita a receber no futuro um nome específico qualquer, esta Força é uma Substância de alguma classe; e não pode ser outra coisa. E quem sabe se a Ciência não será algum dia a primeira a novamente adotar o nome ridicularizado de “flogisto”. Seja qual for o nome que venha a prevalecer, sustentar que a Força não reside nos Átomos, mas no “espaço que os separa”, pode ser muito científico; contudo, não é verdade. Para a mente do ocultista, seria o mesmo que dizer que a água não está nas gotas que compõem o oceano, mas no espaço existente entre elas.
ResponderExcluirA objeção de que há duas escolas distintas de físicos, uma das quais
ResponderExcluir“encara essa força como uma entidade substancial independente, que não é uma propriedade da matéria, nem está essencialmente associada à matéria”10,
ResponderExcluir10. Concepts of Modern Physics, p. XXXI, Introdução à 2ª edição.
dificilmente ajudará o profano a ver com mais clareza. Pelo contrário, a objeção teria antes o efeito de tornar a questão mais confusa do que nunca; porque então a Força não seria nem isto nem aquilo. Considerando-a como “uma entidade substancial independente”, a teoria se aproxima do Ocultismo, mas a idéia estranha e contraditória de que a Força não está “associada à matéria senão pelo poder que tem de atuar sobre ela”11 conduz a ciência física a hipótese antinômicas das mais absurdas. Quer se trate de “Força” ou de “Movimento” (o Ocultismo, não vendo nenhuma diferença entre os dois termos, jamais procura separá-los), não pode isso operar em um sentido para os partidários da teoria átomo-mecânica, e em outro para os da escola rival. Também não é possível que, num caso, os Átomos sejam absolutamente uniformes em tamanho e peso, e, no outro, tenham peso diferente (lei de Avogadro). Porque, consoante as palavras do mesmo ilustre crítico:
ResponderExcluir11. Loc. cit.
“Ao passo que a igualdade absoluta das unidades primordiais da massa constitui assim uma parte essencial das bases mesmas da teoria mecânica, toda a química moderna está fundada em um princípio completamente oposto; princípio do qual se disse recentemente ‘que ocupa em química o mesmo lugar que a lei de gravitação na astronomia’12. Esse princípio é conhecido sob o nome de lei de Avogadro ou de Ampère.”13
ResponderExcluir12. J. P. Cooke, The New Chemistry, p. 5.
13. “Pressupõe que volumes iguais de todas as substâncias, quando se acham em estado gasoso, e sob as mesmas condições de pressão e de temperatura, contêm o mesmo número de moléculas; donde resulta que o peso das moléculas é proporcional à gravidade específica dos gases; que, em consequência, diferindo esta gravidade específica, também varia o peso da molécula; e, como as moléculas de certas substâncias elementares são monatômicas (ou de um só átomo), enquanto que as moléculas de outras substâncias se compõem de vários átomos, daí se segue que os átomos destas últimas substâncias têm peso diferente” (Concepts of Modern Physics, p. 34). Conforme demonstra mais adiante a mesma obra, esse princípio cardeal da química teórica moderna não se pode absolutamente conciliar com a primeira proposição da teoria átomo-mecânica, a saber: a igualdade absoluta das unidades primordiais da massa.
Mostra isso que tanto a Química como a Física modernas laboram totalmente em erro nos seus princípios fundamentais respectivos. Porque, se se declara absurda a suposição da existência de átomos de gravidades específicas diferentes, com base na teoria atômica da física, e se, não obstante, a química, fundando-se nessa mesma suposição, obtém uma “comprovação experimental infalível” na formação e transformação dos compostos químicos, é então evidente que a teoria átomo-mecânica não pode subsistir. A explicação desta última, de que “as diferenças de peso não são mais que diferenças de densidade, e as diferenças de densidade se devem às diferenças de distância entre as partículas compreendidas em um espaço dado”, carece realmente de validade, porquanto, antes de poder o físico sustentá-la com o argumento de que, “não havendo no átomo multiplicidade de partículas nem espaço vazio, são, por conseguinte, impossíveis as diferenças de densidade ou de peso no caso dos átomos”, é preciso que ele saiba, em primeiro lugar, o que na realidade é um átomo, e é isto precisamente o que ele não pode saber. Teria que submetê-lo à observação de um de seus sentidos físicos, pelo menos; não pode fazê-lo, pela simples razão de que ninguém jamais viu, cheirou, ouviu, tocou ou degustou um átomo. O átomo pertence totalmente ao domínio da Metafísica. É uma abstração convertida em realidade (ao menos para a ciência física); e, estritamente falando, nada tem a ver com a Física, pois nunca se pode submetê-lo à prova da retorta ou da balança. A concepção mecânica passa a ser, portanto, um conglomerado confuso de teorias e dilemas os mais opostos, para a mente dos numerosos homens de ciência que estão em desacordo tanto neste ponto como em outros; e os ocultistas orientais, que acompanham essa luta científica, contemplam com o maior pasmo a sua evolução.
ResponderExcluirCheguemos a uma conclusão no tocante à questão da gravidade. Como pode a Ciência crer que sabe algo de positivo sobre ela? Como pode sustentar sua posição e suas hipóteses contra as dos ocultistas, que não vêem na gravidade senão simpatia e antipatia, ou atração e repulsão, causadas pela polaridade física em nosso plano terrestre, e por fatores espirituais que escapam à sua influência? Como podem os homens de ciência discordar dos ocultistas, antes de se porem eles mesmos de acordo entre si? Ouve-se falar, é verdade, da Conservação da Energia, e, simultaneamente, da dureza e da falta de elasticidade dos Átomos; da teoria cinética dos gases, idêntica à chamada “energia potencial”; e, ao mesmo tempo, das unidades elementares de massa, absolutamente rígidas e sem elasticidade. O ocultista abre um livro científico e lê o que se segue:
ResponderExcluir“O atomismo físico quer derivar das formas do movimento atômico todas as propriedades qualitativas da matéria. Os próprios átomos ficam como elementos completamente desprovidos de qualidade.”14
ResponderExcluir14. Wundt, Die Theorie der Materie, p. 381.
E logo adiante:
ResponderExcluir“A química em sua forma última deve ser átomo-mecânica.”15
ResponderExcluir15. Nazesmann, Thermochemie, p. 150.
Pouco depois, dizem-lhe que:
ResponderExcluir“Os gases são compostos de átomos que se comportam como esferas sólidas, perfeitamente elásticas.”16
ResponderExcluir16. Kroenig, Clausius, Maxwell, etc., Philosophical Magazine, vol. XIX, p. 18.
Finalmente, e para tudo coroar, vemos Sir William Thomson declarando que:
ResponderExcluir“A teoria moderna da conservação da energia não nos permite admitir a falta de elasticidade, ou algo que não seja a perfeita elasticidade das moléculas últimas, tanto da matéria ultramundana como da matéria mundana.”17
ResponderExcluir17. Philosophical Magazine, vol. XIV, p. 321.
Que dizem a tudo isso os homens verdadeiramente sábios? Por “homens verdadeiramente sábios” entendemos aqueles que ligam demasiado apreço à verdade e pouquíssimo à vaidade pessoal, para dogmatizar sobre o que quer que seja, como o faz a maioria. Existem vários entre eles — e talvez sejam mais numerosos do que os que evitam confessar abertamente as suas conclusões secretas, ante o temor de ouvirem gritar: “Apedrejem-no até que morra!” — homens a quem a intuição permitiu transporem o abismo que se interpõe entre o aspecto terrestre da Matéria e o aspecto que, para nós, em nosso plano de ilusão, é a Substância subjetiva, isto é, transcendentalmente objetiva, e foram assim levados a proclamar a existência desta última. Tenha-se presente que, para o ocultista, a Matéria é aquela totalidade de existência, no Cosmos, que entra em algum dos planos de percepção possível.
ResponderExcluirSabemos perfeitamente que as teorias ortodoxas a respeito do som, do calor e da luz contrariam as doutrinas ocultistas. Mas não basta que os homens de ciência, ou seus defensores, digam que não negam a potência dinâmica da luz e do calor, e apresentem como prova a circunstância de que o radiômetro de Crookes não lhes modificou as opiniões. Se querem aprofundar a natureza última dessas forças, têm que admitir primeiramente a sua natureza substancial, por supra-sensível que seja essa natureza. Tampouco negam os ocultistas a exatidão da teoria vibratória18. Mas limitam as suas funções à nossa Terra, declarando-a inoperante em outros planos além do nosso; pois os Mestres em ciências ocultas percebem as Causas que produzem vibrações etéreas. Se tudo isso não passasse de ficções dos alquimistas, ou de sonhos dos místicos, então homens como Paracelso, Filaleto, Van Helmont e tantos outros deveriam ser considerados abaixo de visionários; seriam impostores e mistificadores deliberados.
ResponderExcluir18. Referindo-se ao “Aura”, diz um dos Mestres em The Occult World: “Como poderíeis fazer-vos entender e, consequentemente, fazer-vos obedecer por essas Forças semi-inteligentes, cujos meios de comunicação conosco não consistem em palavras articuladas, mas sim em sons e cores em correlação com as vibrações de ambos”. E esta “correlação” é o que a Ciência Moderna desconhece, apesar de explicada muitas vezes pelos alquimistas.
Os ocultistas são censurados por darem o nome de Substância à Causa da luz, do calor, do som, da coesão, do magnetismo, etc.19. Clerk Maxwell declarou que a pressão da luz forte do sol sobre uma milha quadrada é, aproximadamente, de 3 1/4 libras. Diz-se que é “a energia das miríades de ondas etéreas”; e, quando aqueles a chamam uma substância que pesa sobre a referida área, proclama-se que tal explicação é anticientífica.
ResponderExcluir19. A Substância do ocultista, contudo, está para a mais refinada Substância do físico como a Matéria Radiante está para o couro dos sapatos do químico.
Nada justifica semelhante acusação. Conforme já esclarecemos mais de uma vez, os ocultistas não se furtam de modo algum a admitir que as explicações da ciência oferecem a solução dos agentes objetivos imediatos em atividade. A Ciência não se engana senão quando acredita que, por haver descoberto nas ondas vibratórias a causa imediata de tais fenômenos, revelou, por isso mesmo, tudo o que se encontra além do umbral dos sentidos. Ela não faz mais que acompanhar a sucessão dos fenômenos em um plano de efeitos, que são projeções ilusórias de uma região em que o Ocultismo penetrou há muito tempo. E o Ocultismo afirma que aqueles estremecimentos etéricos não são postos em ação, como pretende a Ciência, pelas vibrações das moléculas dos corpos conhecidos, da Matéria de nossa consciência terrestre, mas que devemos buscar as Causas últimas da luz, do calor, etc., na Matéria existente em estados supra-sensíveis, estados que são, não obstante, tão plenamente objetivos para a visão espiritual do homem como o é um cavalo ou uma árvore para o mortal ordinário. A luz e o calor são fantasmas ou sombras da Matéria em movimento. Esses estados podem ser percebidos pelo Vidente ou pelo Adepto durante as horas de êxtase, sob o Raio Sushumnâ (o primeiro dos Sete Raios Místicos do Sol)20.
ResponderExcluir20. Os nomes dos Sete Raios — que são Sushumnâ, Harikesha, Vishvakarman, Vishvatryarchâs, Sannadha, Sarvâvasu e Svarâj — são todos místicos, e cada qual tem sua peculiar aplicação em um estado distinto de consciência para fins ocultos. O Sushumnâ, que, segundo está dito no Nirkuta (II, 6), serve unicamente para iluminar a Lua, é, contudo, o Raio a que são afeiçoados os Iogues iniciados. A totalidade dos Sete Raios difundidos através do Sistema Solar constitui, por assim dizer, o Upâdhi (Base) do Éter da Ciência; Upâdhi em que a luz, o calor, a eletricidade, etc., isto é, as Forças da Ciência ortodoxa, se correlacionam para produzir seus efeitos terrestres. Como efeitos psíquicos e espirituais tais Forças emanam do Upâdhi supra-solar, em que têm origem, no Æther dos ocultistas, ou Akâsha.
Devemos, portanto, reportar-nos ao ensinamento oculto que sustenta a realidade de uma essência supra-substancial e supra-sensível daquele Akâsha (não do Éter, que é somente um de seus aspectos), cuja natureza não se pode deduzir de suas manifestações mais distantes, da série meramente fenomenal de seus efeitos, neste plano terrestre. A Ciência, pelo contrário, nos declara que o calor jamais pode ser considerado como Matéria em qualquer estado concebível. Para recordar aos dogmatizadores ocidentais que a questão de modo algum se pode dar como solucionada, citaremos um crítico sumamente imparcial e cuja autoridade ninguém porá em dúvida:
ResponderExcluir“Não há diferença fundamental entre a luz e o calor... cada um é simples metamorfose do outro. Calor é luz em completo repouso, Luz é calor em movimento rápido. Quando a luz se combina com um corpo, converte-se em calor; mas, se dele se separa, volta a ser luz novamente.”21
ResponderExcluir21. Leslie, Fluid Theory of Light and Heat.
Não podemos dizer se o enunciado corresponde ou não à verdade; e muitos anos, talvez muitas gerações, hão de se passar antes que sejamos capazes de o dizer22. Também se afirma que os dois grandes obstáculos à teoria do fluido (?) do calor são incontestavelmente:
ResponderExcluir1º A produção do calor pelo atrito, pela excitação do movimento molecular.
ResponderExcluir2º A transformação do calor em movimento mecânico.
ResponderExcluirA resposta é: há fluidos de várias espécies. Diz-se que a eletricidade é um fluido, e ao mesmo se dizia do calor ainda recentemente; mas isto porque se supunha que o calor fosse alguma substância imponderável. Tal ocorria durante o reinado supremo e autocrático da Matéria. Quando se destronou a Matéria e se proclamou o Movimento como o único soberano do Universo, o calor passou a ser um “modo de movimento”. Não desesperemos: é possível que ele se transforme em outra coisa no dia de amanhã. Como o Universo, a Ciência está sempre evolucionando, e nunca pode dizer: “Eu sou o que sou”. Por outra parte, a Ciência Oculta tem suas tradições imutáveis, que datam dos tempos pré-históricos. Pode errar nos pormenores; mas nunca incorrerá em equívoco no tocante a questões da Lei Universal, simplesmente porque esta Ciência, com justa razão qualificada como divina pela Filosofia, nasceu em planos superiores e foi trazida à Terra por Seres mais sábios do que será o homem, inclusive na Sétima Raça de sua Sétima Ronda. E esta Ciência afirma que as Forças não são o que o ensinamento moderno pretende que sejam, isto é, afirma que o magnetismo não é um “modo de movimento”; e, pelo menos quanto a este caso particular, a ciência exata moderna sofrerá algum dia, com certeza, uma decepção.
ResponderExcluir22. Buckle, History of Civilization, vol. III, p. 384.
À primeira vista, nada pode parecer mais ridículo, mais afrontosamente absurdo, que dizer, por exemplo: O Iogue hindu iniciado sabe realmente dez vezes mais que o físico europeu mais ilustre, sobre a natureza e a constituição última da luz, tanto solar como lunar. E por que é, então, que ele acredita que o Raio Sushumnâ é o que proporciona à Lua a luz que ela reflete? Por que é “o Raio querido do Iogue iniciado”? Por que consideram esses Iogues a Lua como a divindade da Mente? É porque, respondemos nós, a luz, ou melhor, todas as suas propriedades ocultas, todas as suas combinações e correlações com outras forças mentais, psíquicas e espirituais, eram conhecidas perfeitamente dos antigos Adeptos.
ResponderExcluirPor conseguinte, ainda que a Ciência oculta possa não estar tão bem informada quanto a Química de hoje sobre o comportamento dos elementos compostos em vários casos de correlação física, é contudo incomensuravelmente superior, em seu conhecimento dos estados ocultos últimos da matéria e da verdadeira natureza desta, a todos os químicos e físicos juntos de nossa época.
ResponderExcluirOra, se dissermos a verdade com toda a franqueza e sinceridade, isto é, que os antigos Iniciados tinham um conhecimento da física, como ciência da Natureza, muito mais amplo que o de nossas Academias de Ciências, todas juntas, o asserto será tachado de impertinentes e absurdo; porque se julga que as ciências físicas alcançaram em nossa época o summum da perfeição. Daí a pergunta em que transparece o desdém: Podem os ocultistas conciliar satisfatoriamente os dois pontos seguintes: (a) a produção do calor pelo atrito, pela excitação do movimento molecular; e (b) a transformação do calor em força mecânica — já que se atêm à velha e desacreditada teoria de que o calor é uma substância ou um fluido?
ResponderExcluirPara responder, cumpre inicialmente observar que as ciências ocultas não consideram a eletricidade, nem qualquer das forças que se supõe originadas por ela, como Matéria em nenhum dos estados conhecidos pela ciência física. Ou mais claramente: nenhuma dessas chamadas Forças é um sólido, um gás ou um fluido. Não fosse o receio de parecer pedantismo, o ocultista chegaria mesmo a opor-se a que se chamasse de fluido a eletricidade, por ser esta um efeito e não uma causa. Diria, porém, que o seu Númeno é uma Causa Consciente. O mesmo se dá com a “Força” e com o “Átomo”. Vejamos o que um ilustre acadêmico, o químico Butlerof, pensa acerca dessas duas abstrações. Eis como se expressa o eminente homem de ciência:
ResponderExcluir“Que é Força? Que é, do ponto de vista estritamente científico e segundo confirmado pela lei de conservação da energia? Os nossos conceitos de força resumem-se nas idéias que fazemos de tal ou tal modo de movimento. Força é, pois, simplesmente a passagem de um estado de movimento a outro; da eletricidade ao calor e à luz, do calor ao som ou a alguma função mecânica, e assim por diante23. Deve ter sido pelo atrito que o homem pela primeira vez conseguiu produzir o fluido elétrico; é portanto o calor que o gera, conforme se sabe, ao alterar o equilíbrio de seu estado zero24, e a eletricidade per se não existe sobre a terra mais que o calor, a luz ou outra força qualquer. Como diz a Ciência, todas elas são correlações. Quando certa quantidade de calor se transforma, por meio de uma máquina a vapor, em trabalho mecânico, falamos da potência do vapor (ou força). Quando um corpo que cai encontra um obstáculo no caminho, originando assim calor e som, chamamos a isso força de colisão. Quando a eletricidade decompõe a água ou aquece um fio de platina, dizemos a força do fluido elétrico. Quando os raios do sol são interceptados por um termômetro, dilatando-se o mercúrio que este contém, falamos da energia calorífica do sol. Em uma palavra, quando cessa o estado de movimento de uma intensidade determinada, outro estado de movimento, equivalente ao anterior, toma o seu lugar; e o resultado de semelhante transformação ou correlação é a Força. Em todos os casos em que não existe tal transformação, ou passagem de um estado de movimento a outro, não há Força possível. Admitamos por um instante um estado do Universo absolutamente homogêneo, e o nosso conceito de Força fica reduzido a zero.
ResponderExcluirTorna-se, pois, evidente que a força, que o materialismo considera como a causa da diversidade que nos rodeia, em verdade não passa de um efeito, um resultado dessa diversidade. Vista por esse ângulo, a Força não é a causa do movimento, mas um resultado, e a causa da Força, ou das forças, não é a Substância ou Matéria, senão o próprio movimento. Assim, há que pôr de lado a Matéria, e com ela o princípio fundamental do materialismo, que passou a ser inútil, uma vez que a Força, reduzida a um estado de movimento, não pode dar nenhuma idéia de Substância. Se a Força é o resultado do movimento, então não se compreende por que esse movimento haveria de testificar a Matéria, e não o Espírito ou uma essência Espiritual. É certo que a nossa razão não pode conceber um movimento sem algo que se mova (e a nossa razão está com a verdade); mas a natureza ou a maneira de ser desse algo que se move permanece completamente desconhecida para a Ciência; e, neste caso, tem tanto direito o espiritualista de atribuí-la a um “Espírito” quanto o materialista de atribuí-la à Matéria criadora e onipotente. O materialista não goza aqui de privilégio especial, nem pode reclamá-lo. Vista sob esse prisma, a lei de conservação da energia formula para o caso pretensões e reclamos que não são legítimos. O “grande dogma”: não há força sem matéria e não há matéria sem força cai por terra e perde inteiramente o significado solene que o Materialismo se obstinou em conferir-lhe. O conceito de Força não implica, aliás, a idéia de Matéria, e não nos obriga, de modo algum, a ver nesta a ‘origem de todas as origens’.”25
ResponderExcluir23. Pode ser assim no plano da manifestação e da matéria ilusória; não que não seja nada mais, porque é muitíssimo mais.
24. Neutro, ou “laya”.
25. Prof. A. Butlerof, Scientific Letters.
Informam-nos que a Ciência Moderna não é materialista; e nossa própria convicção nos diz que não pode sê-lo, quando o seu saber é real. Há boas razões para isso, apresentadas, inclusive, por alguns químicos e físicos. As ciências naturais não podem marchar de mãos dadas com o materialismo. Para estar à altura de sua missão, devem os homens de ciência repelir até mesmo a possibilidade de que as doutrinas materialistas tenham algo em comum com a teoria atômica; e vemos que Lange, Butlerof, Du Bois Reymond — este último talvez inconscientemente — e muitos outros o têm comprovado. Há ainda, para demonstrá-lo, a circunstância de que Kanâda, na Índia, Leucipo e Demócrito, na Grécia, e, após estes, Epicuro, ou seja, os primeiros atomistas conhecidos na Europa, ao mesmo tempo em que propagavam sua doutrina das proporções definidas, criam em Deuses ou Entidades supra-sensíveis. Suas idéias sobre a Matéria diferiam, portanto, das que hoje têm curso.
ResponderExcluirSeja-nos permitido tornar mais clara a nossa exposição por meio de um breve exame sinóptico das teorias filosóficas antigas e modernas acerca dos átomos, e provar assim que a Teoria Atômica elimina o Materialismo.
ResponderExcluirDo ponto de vista do Materialismo, que situa na Matéria a origem de todas as coisas, o Universo em sua plenitude é composto de átomos e de vácuo. Deixando mesmo de lado o axioma ensinado pelos antigos, e já agora absolutamente demonstrado pelo telescópio e pelo microscópio, de que a Natureza tem horror ao vácuo, que vem a ser o átomo? Escreve o Professor Butlerof:
ResponderExcluir“É, responde a ciência, a divisão limitada da Substância, a partícula indivisível da Matéria. Admitir a divisibilidade do átomo equivale a admitir uma divisibilidade infinita da Substância, o que importa em reduzir a Substância a nihil, ou a nada. O Materialismo, por uma questão simplesmente de instinto de conservação, não pode aceitar a divisibilidade infinita; de outro modo, teria que apartar-se para sempre de seu princípio fundamental, e assinar sua própria sentença de morte.”26
ResponderExcluir26. Ibid.
Büchner, por exemplo, como verdadeiro dogmático do Materialismo, declara que:
ResponderExcluir“Aceitar a divisibilidade infinita é um absurdo, e equivale a pôr em dúvida a existência mesma da Matéria.”
ResponderExcluirO Átomo é, portanto, indivisível — diz o Materialismo. Perfeitamente. Eis o que responde Butlerof:
ResponderExcluir“Observe-se a que curiosa contradição esse princípio fundamental dos materialistas os conduz. O átomo é indivisível, e sabemos ao mesmo tempo que é elástico. Não se pode pensar, um instante sequer, em privá-lo dessa elasticidade; seria um absurdo. Átomos absolutamente não-elásticos jamais poderiam manifestar um só daqueles numerosos fenômenos que são atribuídos a suas correlações. Sem elasticidade, não poderiam os átomos manifestar sua energia, e a Substância dos materialistas ficaria desprovida de toda força. Consequentemente, se o Universo é composto de átomos, devem estes ser elásticos. Aí é que se nos depara um obstáculo intransponível. Quais são, efetivamente, as condições requeridas para a manifestação da elasticidade? Uma bala elástica, ao chocar-se com um obstáculo, se achata e se contrai, o que seria impossível se essa bala não fosse composta de partículas cuja posição relativa sofre uma alteração temporária no momento do choque. Pode-se dizer o mesmo da elasticidade em geral; não há elasticidade possível sem mudança na posição das partículas que compõem um corpo elástico. Quer dizer: o corpo elástico é variável, e compõe-se de partículas; ou, em outras palavras, a elasticidade só é própria dos corpos que são divisíveis. E o átomo é elástico.”27
ResponderExcluir27. Ibid.
É o bastante para mostrar quanto é absurda a admissão, simultaneamente, da não divisibilidade e da elasticidade do átomo. Se o átomo é elástico, ergo o átomo é divisível e deve compor-se de partículas ou subátomos. E estes subátomos? Ou não são elásticos, e neste caso carecem de qualquer importância dinâmica, ou também são elásticos, e então se acham, por sua vez, sujeitos à divisibilidade. E assim ad infinitum. Mas a divisibilidade infinita dos átomos reduz a Matéria a simples centros de Força, isto é, exclui a possibilidade de conceber-se a Matéria como uma substância objetiva.
ResponderExcluirEste círculo vicioso é fatal ao Materialismo, que se vê apanhado em suas próprias redes, sem ver como escapar ao dilema. Se diz que o átomo é indivisível, terá então que se haver com a Mecânica, que lhe formula a seguinte e embaraçosa questão:
ResponderExcluir“Nesse caso, como se move o Universo, e como se relacionam entre si as suas forças? Um mundo construído de átomos absolutamente não-elásticos é semelhante a uma máquina sem vapor: está condenado à eterna inércia.”28
ResponderExcluir28. Ibid.
Admitam-se as explicações e os ensinamentos do Ocultismo, e, substituída a inércia cega da ciência física pelos Poderes ativos e inteligentes que se acham por detrás do véu da matéria, o movimento e a inércia se convertem em subordinados daqueles Poderes. A Ciência do Ocultismo é toda baseada na doutrina da natureza ilusória da matéria e na divisibilidade infinita do átomo. Ela abre horizontes sem limites à Substância animada pelo Sopro Divino de sua Alma em todos os estados sutis possíveis, estados ainda não sonhados sequer pelos químicos e físicos mais espiritualmente predispostos.
ResponderExcluirAs idéias que precedem foram enunciadas por um acadêmico que é o mais eminente químico da Rússia, autoridade reconhecida em toda a Europa — o Professor Butlerof. É certo que ele defendia os fenômenos dos espiritistas, as chamadas materializações, em que acreditava, como também os Professores Zöllner e Hare, e ainda hoje os Srs. A. Russell Wallace, W. Crookes e muitos outros, membros da Sociedade Real, aberta ou secretamente. Mas o seu argumento quanto à natureza da Essência que opera por trás dos fenômenos físicos da luz, do calor, da eletricidade, etc., não deixa, por isso, de ser menos científico, nem se reveste de menos autoridade, e quadra admiravelmente ao caso de que nos ocupamos. A Ciência não tem o direito de negar aos ocultistas a sua pretensão de um conhecimento mais profundo das chamadas Forças, as quais, dizem eles, são unicamente os efeitos das causas postas em ação por Poderes substanciais, ainda que supra-sensíveis, e situadas muito além de toda espécie de Matéria até agora conhecida pelos homens de ciência. O mais que a Ciência pode fazer é assumir e manter uma atitude de Agnosticismo. Poderá então dizer: o vosso caso não está mais provado que o nosso; mas confessamos que em verdade nada sabemos sobre a Força e a Matéria, ou sobre aquilo que há no fundo da chamada correlação de Forças. Consequentemente, só o tempo pode decidir quem tem ou não tem razão. Aguardemos com paciência; no entretempo, façamos prova de mútua cortesia, em vez de nos ridicularizarmos uns aos outros.
ResponderExcluirMas para tanto é de mister um amor ilimitado à verdade, e a renúncia àquele falso prestígio de infalibilidade, adquirido pelos homens de ciência junto à massa dos profanos ignorantes e superficiais. A fusão das duas Ciências, a arcaica e a moderna, requer antes de tudo o abandono dos atuais rumos materialistas. Exige uma espécie de misticismo religioso, e até mesmo o estudo da antiga Magia, estudo que os nossos acadêmicos jamais se disporão a empreender. Essa necessidade explica-se facilmente. Assim como o verdadeiro significado das Substâncias e dos Elementos mencionados nas antigas obras de Alquimia se acha oculto sob a forma de metáforas, as mais ridículas, do mesmo modo as naturezas física, psíquica e espiritual dos Elementos (o fogo, por exemplo) estão ocultas nos Vedas, e sobretudo nos Purânas, sob alegorias que só os Iniciados são capazes de entender. Se não tivessem nenhum significado, então todas aquelas extensas lendas a alegorias acerca do caráter sagrado dos três tipos de Fogo e dos Quarenta e Nove Fogos originais — personificados pelos Filhos das Filhas de Daksha e por seus Esposos os Rishis, os quais, com o primeiro Filho de Brahma e os seus três descendentes, constituem os Quarenta e Nove Fogos — não seriam mais que um palavreado néscio. Mas não é assim. Cada Fogo tem uma função e um significado diferente no mundo físico e no mundo espiritual; e possui, ademais, em sua natureza essencial, uma relação que corresponde a uma das faculdades psíquicas do homem, sem falar de suas virtualidades químicas e físicas bem determinadas, quando entra em contato com a Matéria diferenciada terrestre. A Ciência não tem nenhuma teoria para oferecer a respeito do Fogo per se; o Ocultismo e a antiga ciência religiosa o têm. Pode-se averiguá-lo até mesmo na fraseologia escassa e intencionalmente velada dos Purânas, onde, como no Vâyu Purâna, se vêem explicadas muitas das qualidades dos Fogos personificados. Assim, Pâvaka é o Fogo Elétrico ou Vaidyuta: Pavamâna, o Fogo produzido pelo atrito ou Nirmathya; e Shuchi, o Fogo Solar ou Saura29; e os três são filhos de Abhimânin, o Agni (Fogo), o filho mais velho de Brahma e Svâhâ. Além disso, Pâvaka aparece como parente de Kavyavâhana, o Fogo dos Pitris; Shuchi, de Havyavâhana, o Fogo dos Deuses; e Pavamâna, de Saharaksha, o Fogo dos Asuras.
ResponderExcluir29. Chamado “o bebedor das águas”, o calor solar que faz evaporar a água.
Tudo isso mostra que os autores dos Purânas estavam perfeitamente familiarizados com as Forças da Ciência e suas correlações, e também com as diferentes qualidades destas últimas em sua relação com os fenômenos psíquicos e físicos, agora desconhecidos da Ciência física, que não lhes dá crédito.
ResponderExcluirNaturalmente, quando o orientalista, e especialmente um daqueles de tendências materialistas, não vê ali mais do que denominações do Fogo, usadas nas invocações e nos rituais, dirá que se trata de “superstições e mistificações Tântrika”; e porá maior empenho em evitar um erro de ortografia que em dar atenção ao significado oculto daquelas personificações, ou em buscar-lhes a explicação nas correlações físicas das Forças, uma vez estas conhecidas. Tem-se, realmente, em tão pequena conta o saber dos antigos arianos, que até passagens sobremodo esclarecedoras, como a do Vishnu Purâna que transcrevemos adiante, passam inteiramente despercebidas. Que podem significar, porém, estas palavras?
ResponderExcluir“Então, o éter, o ar, a luz, a água e a terra, unidos individualmente às propriedades do som e outras, existiam e podiam ser distinguidas segundo as suas qualidades... mas, possuindo muitas e variadas energias, e não estando relacionados entre si, não podiam, sem combinar-se, criar seres viventes, por não se terem fundido uns nos outros. Eis que, havendo-se combinado entre si, assumiram, por meio de sua mútua associação, o caráter de uma massa de completa unidade e sob a direção do Espírito, etc.”30
ResponderExcluir30. Vishnu Purâna, Wilson, I, 38.
Significam, sem dúvida, que os seus autores conheciam perfeitamente a correlação, e estavam bem informados sobre a origem do Cosmos, emanado do “Princípio Indiviso”, Avyaktânugrahena, aplicados conjuntamente a Parabrahman e Prakriti — e não a “Avyakta, ou seja, à Causa Primeira ou Matéria”, na tradução de Wilson. Os antigos Iniciados não conheciam nenhuma “Criação Miraculosa”, mas ensinavam a evolução dos átomos em nosso plano físico, e sua primeira diferenciação do estado Laya ao Protilo, nome expressivo que William Crookes deu à Matéria ou Substância Primordial além da linha zero — ali onde nós situamos Mûlaprakriti, o Princípio-Raiz do Material do Mundo e de tudo o que no Mundo existe.
ResponderExcluirA demonstração é fácil. Tomai, por exemplo, o catecismo dos vedantinos Vishishthâdvaita, recentemente publicado, sistema ortodoxo e exotérico que já era livremente exposto e ensinado no século XI31, numa época em que a “ciência” européia ainda acreditava na Terra quadrada e chata de Cosmas Indicopleustes, do século VI. Ensina aquele sistema que, antes de ter início a Evolução, Prakriti, a Natureza, se encontrava em estado de Laya ou de homogeneidade absoluta; pois a “Matéria existe em duas condições: Sûkshma, ou condição latente e indiferenciada, e Sthûla, ou condição diferenciada”. Depois, converteu-se em Anu, atômica. O mesmo sistema nos fala de Suddasattva, “uma substância não sujeita às qualidades da Matéria, da qual difere por completo”; e acrescenta que é desta Substância que são formados os corpos dos Deuses, habitantes do Vaikunthaloka, o Céu de Vishnu. Diz que cada partícula ou átomo de Prakriti contém um Jiva (a vida divina), constitui o Sharira (corpo) desse Jiva; e que cada Jiva é, por sua vez, o Sharira do Espírito Supremo, visto que “Parabrahman impregna todos os Jivas, assim como todas as partículas de Matéria”.
ResponderExcluir31. Râmânujâchârya, seu fundador, nasceu no ano de 1017.
Por dualística e antropomórfica que seja a filosofia dos Vishishthâdvaitas, quando comparada à dos Advaittas (os não-dualistas), é, contudo, imensamente superior em lógica à cosmogonia aceita pelo Cristianismo ou por seu grande adversário, a Ciência Moderna. Os discípulos de uma das maiores inteligências que já têm surgido na face da Terra, os vedantinos advaitas, são chamados ateus porque consideram tudo como uma ilusão, exceto Parabrahman, o Sem Par, ou a Realidade Absoluta. No entanto, de suas fileiras saíram os mais sábios Iniciados e também os maiores Iogues. Os Upanishads mostram que o seu saber não era, seguramente, limitado ao conhecimento da substância causal nos efeitos do atrito, e que seus antecessores conheciam não somente a transformação do calor em força mecânica, mas ainda o Númeno de todos os fenômenos, tanto espirituais como cósmicos.
ResponderExcluirEm verdade, o jovem brâmane, que se gradua nos colégios e universidades da Índia com as melhores notas, que entra na vida como M. A.32 e LL.B.33, com uma série de iniciais, desde o alfa até o ômega, em seguida ao seu nome, e com um desprezo pelos seus Deuses nacionais na razão direta dos títulos conquistados em seus estudos de ciências físicas; em verdade, esse brâmane não precisa senão ler, à luz destas últimas, e sem perder de vista a correlação das Forças físicas, certas passagens de seus Purânas, se deseja conhecer quanto os seus antepassados sabiam a respeito daquilo que a ele jamais será dado saber, a menos que venha a tornar-se um ocultista. Que estude a alegoria dos Purûravas e do Gandharva celeste34, que entregou aos primeiros um caso cheio do fogo celeste. O método primitivo de obter fogo pelo atrito tem sua explicação científica nos Vedas, e esta explicação é bem significativa para quem sabe ler nas entrelinhas. A Tretâgni (tríade sagrada de fogo), obtida por meio da fricção de paus cortados da madeira da árvore Ashvattha, a árvore Bo da Sabedoria e do Conhecimento, paus que tinham “por comprimento tantas vezes a grossura de um dedo quantas sílabas há em Câyatri”, deve ter um significado secreto, pois de outro modo os autores dos Vedas e dos Purânas não seriam escritores sacros, senão mistificadores. Os ocultistas hindus dão a prova da existência de tal significado, e só eles são capazes de esclarecer a Ciência sobre o porquê e o como de haver-se convertido o Fogo, que era uno primitivamente, em tríplice (tridhâ), durante o nosso Manvantara atual, pelo Filho de Ilâ (Vâch), a Mulher Primitiva depois do Dilúvio, esposa e filha de Vaivasvata Manu. A alegoria é sugestiva, seja qual for o Purâna em que se leia e estude.
ResponderExcluir32. Mestre em Artes.
33. Bacharel em Leis.
34. O Gandharva dos Vedas é a divindade que conhece e revela aos mortais os segredos do Céu e as verdades divinas. Cosmicamente, os Gandharvas são os Poderes agregados do Fogo Solar, e constituem suas Forças; psiquicamente, representam a Inteligência que reside no Sushumnâ, o Raio Solar mais elevado dos Sete Raios; misticamente, são a Força Oculta do Soma, a Lua, ou a planta lunar e a bebida que dela se extrai; fisicamente, são as causas fenomenais; e, espiritualmente, as causas numênicas do Som e a “Voz da Natureza”. É por isso que são chamados os 6 333 cantores celestes e músicos do Loka de Indra, que personificam, inclusive em número, os vários e múltiplos sons da Natureza, tanto em cima como embaixo. Nas alegorias posteriores, diz-se que exercem um poder místico sobre as mulheres, e que as amam. O sentido esotérico é óbvio. São uma das formas, senão os protótipos, dos Anjos de Enoch, os Filhos de Deus que, vendo que eram belas as filhas dos homens (Gênese, VI, 2), com elas se casaram, e ensinaram às filhas da Terra os segredos do Céu.
Do livro: A Doutrina Secreta
Síntese da Ciência, da Religião e da Filosofia
Volume II - Simbolismo Arcaico Universal
De: Helena Petrovna Blavatsky
DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS
O ESPÍRITO SOPRA ONDE QUER
EXAMINAI TODAS AS COISAS, RETENDE O QUE É BOM.